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maandag 9 mei 2016

O método de Krantz.

Estrume estável

Muitas vezes referimo-nos ao método de Krantz neste blogue, que, basicamente, um método de preservar estrume estável. Nós pegamos a ideia básica deste método e aplicamo-la à compostagem de gramíneas silvestres e de ervas.


Microbiólogo

Para isso, utilizou-se o relatório de pesquisa do microbiólogo Dr. F. C. Gerretsen chamado 'Bacteriologia do solo ao serviço da agricultura e horticultura', que foi publicado na Holanda em 1939 pelo Departamento de Assuntos Económicos. Naquele momento, o Dr. Gerretsen era director do departamento de microbiologia da estação de pesquisa agrícola do governo em Groningen.
Quando Hendrik teve uma conversa com o Dr. Gerretsen, em 1985, ele conheceu um homem amargurado. Um homem que se viu desconsiderado e caluniado. E ele não queria responder às nossas perguntas.
Isso descreve bem a condição em que os microbiologistas estam naquela altura. Gerretsen era um desses pesquisadores que se dedicam a viver para encontrar a verdade por trás das coisas. O trabalho de sua vida tinha sido ignorado e substituído pelo padrão económico então prevalecente.

A superfície agrícola nos Países Baixos tinha sido parcelada. Muito se esperava de novas fazendas de grande escala, e muito se falava do uso de fertilizantes e pesticidas para levar a agricultura a um nível superior. Pela política europeia, os subsídios agrícolas eram o motor deste novo desenvolvimento. Cada pessoa que 'pensava bem' devia apoiar as novas políticas 'progressistas'. Não havia lugar para a microbiologia do solo neste ambiente, que era para ser totalmente substituída por cálculos de adubação e rendimentos por hectare.

Arranque do negócio

No decorrer de 1974-1994, estávamos ocupados com a compostagem de gramíneas de áreas naturais e estradas; com base no conhecimento microbiológico, com o qual nos familiarizámos devido ao relatório de Gerretsen.
Estávamos procurando uma boa solução para compostar ervas e gramíneas. E encontrei o começo de uma solução na chamada 'preparação de esterco a frio' e também no método Krantz por meio de Gerretsen, o método para preparar 'Adubo Nobre'. Naquela época, o conhecimento antigo era novo conhecimento para nós. Nós não tínhamos preconceitos. Nossos interesses não eram mais específicos do que aqueles para a construção de uma instalação eficiente de compostagem.


Voltar a 1939

O monte de estrume... Uma bagunça. Uma montanha de lixo onde ficavam todos os resíduos da fazenda. Com a chuva, todas as substâncias eram lavadas para fora, e com bom tempo (com sol) a coisa toda começou a feder. Esta era a situação em muitas fazendas holandesas. Fora a preparação de estrume, não houve praticamente nenhuma atenção. Em parte, devido às circunstâncias sociais, que não eramé boas. Portanto, havia falta de conhecimento e atenção.
Pessoas como Gerretsen viam como seu dever de fornecer informações, com base em uma investigação aprofundada, dadas as suas publicações. Ele era um cientista, não um político.

Na primeira linha sob seu título 'A Preservação de Estrume', Gerretsen diz que claramente:
"De muitas maneiras, tem-se tentado evitar as perdas ocorridas durante a preparação do estrume."

A ligação de amônia em húmus

É notável de observar que um estudo inicialmente focado em manter azoto no estrume, leva-nos à compostagem de gramas selvagens, enquanto não anexámos nenhum valor absolutamente em relação à preservação de nitrogénio. Nosso objetivo estava focado na preservação da substância orgânica. E, no entanto, o processo da retenção da matéria orgânica e a conversão em húmus é o mesmo, como aqueles para reter azoto no estrume.
Tudo isto está relacionado com a liga e captura e de amoníaco em húmus. Isso é, na realidade, nitrogénio (nitrato ou proteína) convertido em húmus.
Leia também o nosso post: 'Microbiologia para dummies.' sobre o que acontece durante a compostagem.

Veja o que Gerretsen diz sobre um bom resultado na conservação de estrume:
"A substância orgânica tem de ser, o máximo possível, transformados transformada substância semelhante ao húmus e, em qualquer caso, os ingredientes capazes de se decompor facilmente, celulose, hemicelulose, etc., devem ter sido desapareceu na sua maior parte. Tanto a cor castanho-escura, como o facto de a palha, neste caso, ter perdido a sua força e ser fácil de separar, podem servir aqui (...) como uma guia."

E agora

E é isso que nós mesmos temos experimentado. Uma vez que nosso composto de grama deixa o saco grande, podemos separá-lo facilmente. Nós cortamos o material e o empilhamos de forma leve e arejada para deixá-lo amadurecer. Ele desmorona e se desmancha naturalmente. Depois de várias semanas, o composto está oxidado (o que significa que se acostumou ao ar livre) e podemos usá-lo. A atividade deste composto é aumentada ainda mais peneirando-o (o que de fato é aeração) e colocando-o em contato com o solo ou com o composto usado antigo.


Algumas observações do Dr. Gerretsen

Sob o título 'A microbiologia da preparação estrume,' lemos sobre estrume fresco:
"Como o estrume está empilhado de forma mais solta e mais ar poderia aceder, as perdas tornam-se maiores. Os compostos de carbono, com o tempo, escapam como dióxido de carbono ou metano. De acordo com Löhnis, durante o amadurecimento, de 1m3 de estrume ocorreria 46kg de CO2 e 16,9kg de CH4, e também cerca de 47m3 de gás seriam formados. Outros pesquisadores, de fato, anunciaram que quantidades de 10-a 100m3 de gás são medidas, volatilizadas de 1m3 de estrume."

E então lemos sobre o monte de esterco:
"As grandes perdas de matéria orgânica e nitrogénio são, em grande parte, causadas pela excessivamente ampla entrada de ar para o monte de esterco. Isso levou a , fazer mudanças estruturais, além de outras transformações mais biológicas."

Sobre o assim chamado 'preparação estrume frio', a qual é citada como uma das melhorias:
"Vale a pena mencionar, o que é recomendado na Alemanha chamado 'Württembergische Dunglege', que consiste em vários compartimentos, que são sucessivamente cheios e permitir um fechamento completo do estrume. (...) Além disso, o estrume é pisoteado imediatamente. (Os homens, literalmente, caminham sobre o estrume e o amassam com as suas botas.) Como resultado, a entrada de ar inicial foi dificultada, as conversões tornam-se anaeróbicas, mais lentas e com muito menos perdas de matéria orgânica. A fim de promover uma boa conversão, devemos também prestar atenção à suficiente humidade no estrume..."

Falando estritamente, o raciocínio, que é usado aqui no que diz respeito a um tratamento anaeróbico do estrume, não é totalmente correto. Correto no entanto, é a observação de que a entrada de ar é dificultada. Além deste ponto este processo não consegue ir. Em nosso post 'Oxigenado e desoxigenado' escrevemos mais sobre este assunto.

Sobre 'estrume nobre', Gerretsen diz:
"Por volta de 1924, um método de tratamento do estrume foi introduzido pelo agrónomo alemão H. Krantz, que faz justiça a vários requisitos microbiológicos, e estabeleceu normas para uma preparação adequada estrume. O princípio em que este método se baseia, é fermentar o estrume com uma adesão de ar significativa, num curto espaço de tempo e, em seguida, inibir a conversão, tanto quanto possível colocando-se o estrume para baixo consideravelmente. Deste modo, consegue-se uma conversão rápida dos compostos C (carbono) facilmente atacáveis. Além disso, a evaporação de amónia é reduzida a um mínimo. (...) uma vez que as bactérias nitrificantes já morrem em torno 45ºC, o estrume nobre é livre delas. Isso tem a vantagem de que, deste modo, as perdas de azoto não podem ocorrer por desnitrificação formada no nitrito ou no nitrato do estrume. A vantagem dessa esterilização parcial, somada com uma boa vedação de ar, uma vez que o estrume está maduro, conversões não acontecem mais. O valor do estrume permanece inalterado durante meses, em contraste com estrume comum, no qual a degradação microbiológica continua, e a quantidade deles, bem como a qualidade se deteriora quando é armazenado durante um período mais longo."

O que é referido aqui sobre a 'preservação' do estrume nós tendemos a chamar de 'compostagem'. Tudo indica que este estrume é compostado. E, basicamente, nós consideramo-lo como tal.


Mais ou menos estrume para compostagem de gramíneas

Obviamente, uma pilha de grama ou feno não inclui excrementos de animais. Mas o maior componente do estrume é esse excremento. No entanto, os mesmos processos ocorrem em nossa compostagem de gramas selvagens.

Ao adicionar uma percentagem de excrementos de animais a gramas selvagens, pode-se facilmente copiar o processo de preservação do estrume (compostagem de esterco). As mesmas bactérias estão ativas aqui. E os mesmos critérios para a entrada de ar e a relação de C/N se aplicam aqui também.

Em nosso post 'Microbiology para dummies' o Hendrik já estava referindo-se à diferença de C/N entre o feno de gramíneas silvestres (C/N 19/1) e a palha de cereais (C/N 69/1). Porque em gramas selvagens vemos mais nitrato, podemos fazer o mesmo trabalho com uma menor quantidade de estrume (excrementos de animais) a fim de impedir que o processo fique acidificado. Com palha, só isto vai ser mais difícil. Esta palha precisa de mais estrume.


Com recursos disponíveis localmente

O resultado de tudo isso é que usamos o total de bactérias do estrume para iniciar a compostagem e controlar o processo. E não precisámos de muito estrume para fazer isso.

Um efeito colateral social disso é que, em qualquer área onde exista apenas um pouco de estrume, é possível compostar plantas silvestres, ervas e gramíneas. Também aqui o composto auto-produzido pode melhorar o solo superficial. Fertilizantes em qualquer forma não precisam ser fornecidos ou comprados. É bem possível chegar a uma boa agricultura com recursos disponíveis localmente!
Pelo menos tecnicamente...

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Stella.



Abril 2015.


Avaliando o método:

Neste blogue vamos compartilhar nossas experiências com a compostagem de ervas e gramíneas.

A fonte do nosso conhecimento reside na microbiologia, bacteriologia do solo. Especificamente em dois métodos alemães antigos de compostagem de estrume estável.
O primeiro método, 'Die Würtenbergsche Dunglege' é chamado de 'preparação do estrume frio', e o outro método, que data de 1922, é chamado de 'estrume nobre', e foi desenvolvido pelo engenheiro-agrónomo alemão Dr. H. Krantz.
Em ambos os métodos o processo de compostagem começa com uma atividade bacteriana aeróbica. A, pós essa atividade, numa segunda fase, uma actividade bacteriana deficiente em oxigénio será forçada.
Com estes métodos, conseguimos bons resultados na preservação da matéria orgânica disponível em ervas e gramíneas. Fazemos um bom composto ativo e fértil, no que a matéria orgânica é preservada e está inserida em húmus.

Uma opinião geral e difundida é que se deve arejar os materiais diversas vezes quando a temperatura sobe durante o processo de compostagem. Com esse arejamento muita matéria orgânica desaparece no CO2, devido à decomposição da matéria orgânica em amónia por causa do oxigénio. Isso é lamentável, porque precisamos do material orgânico para gerar suficiente atividade no solo (em húmus). Ele está disponível, então por-que não o preservar?
Assim, usamos estrume, como um 'acionador de partida' da compostagem e como uma (absolutamente necessária) fonte de bactérias a fim de evitar que o material fique acidificado ou se transforme em ácido láctico ou ácido butírico.

Portanto, misturamosr estrume fresco em água e submergir submergimos os materiais ncom estse fluido fluido-enxerto' antes de da compostagem. Então nós deixamos tudo por a gotejarmento e armazenar armazenamos os materiais imersos mais tarde para a compostagem e aquecimento real. Na fase inicial da decomposição, o oxigénio suficiente é necessárianecessário, para iniciar uma acção bacteriana aeróbica normal. A temperatura sobe para 50°C a -70°C.

Quando, em seguida, pressionamos os materiais com um peso pesado, a pilha de compostagem fica sem oxigénio e o processo se transforma em uma ação de bactérias pobres em oxigénio, sem que se acidifiquem, devido às bactérias no estrume. A temperatura cai.
Dependendo das condições climáticas e da temperatura exterior, que leva cerca de 3 a 4 meses para os material se decompor. Finalmente a temperatura da pilha de compostagem cai para cerca de 15°C  a- 5°C.

Após este processo, o composto pode ser aerado para que possa oxidar e amadurecer. O oxigénio entra de novo e põe de volta todos os processos necessários em movimento. Quanto mais aerado for o composto esta fase, mais rapidamente ele estará pronto para uso. E enquanto isso, o aquecimento permanece baixo, porque já passamos por essa fase, as pré-condições não estão mais presentes.

Para mais detalhes, leia:
'Compostagem gramíneas. Como faço isso'.
'Este feno é um material excelente para compostagem'.
'Porque imersão com fluido de enxerto?'
'A mostra do barril de imersão em imagens'

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Stella.



Traduzido do Inglês por Google e corrigido com a ajuda do meu professor João Ghizoni.







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